"Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo..."

"... que tudo se realize no ano que vai nascer!"

É, 2013 está em suas últimas horas. É tempo de se despedir. Se despedir de tudo aquilo de ruim que passou, de todos os momentos tristes, os momentos de raiva e infelicidade. Mas, despedida essa parcial, pois sabemos que os ensinamentos e as lembranças desses momentos ficarão. Afinal, o que seria de nós se fossemos capazes de nos despedirmos para sempre das tristezas?
O ano termina (esperto esse cara que dividiu o tempo em ano, meses, dias e horas), uma sensação de renovação toma conta. É claro, um ciclo se encerra para outro dar início. O esgotamento e cansaço, de um ano inteiro trabalhado, ficam de lado. A sensação de recomeço toma conta. A vida se torna leve. Festejamos como se fosse um grande acontecimento. É assim, sempre é assim, todo dia 31 de dezembro sabemos que o ano acabará, mas é preciso que tenhamos essa sensação a cada fim de ano, para o próximo se tornar melhor.

2013 se despede como um ano de intensas emoções, tanto alegres como tristes, mas intensas. Dias de sorrisos, de lágrimas, de cansaços, de recomeços, de quedas... de vida! Dias de vida! 2014 chega com 365 dias esperando para serem vividos, escritos, inventados. Vem com ar de novidade, com cheiro de novo. Mas que novidade? Um ano comum? A novidade de um ano novinho para ser curtido e compartilhado. Comum só se você quiser.

Obrigada 2013 pelos bons ensinamentos e eternas lembranças que ficarão conosco. Seja bem vindo 2014 e venha com tudo!

Feliz e abençoado 2014 à todos!

Dica de leitura: Ágape

Poucos dias se passaram desde a última postagem até agora, mas voltei para indicar-lhes um livro que acabei de ler: Ágape do Padre Marcelo Rossi.

Um livro sensacional. Pequeno (125 páginas) e de fácil entendimento. A cada capítulo um novo assunto nos é oferecido para profunda reflexão.
Padre Marcelo, depois de dias de repouso devido a uma enfermidade, nos presenteia com esse belo livro. E, nos fala, com grande propriedade, do amor ágape: "Ágape é o amor incondicional, o amor generoso, o amor sem limites; puro, livre!" (p. 11)
Em cada capítulo encontramos um texto bíblico, todos do Evangelho de São João; logo após, uma reflexão escrita pelo Padre e com algumas citações interessantes. Finaliza com uma oração sobre o tema do capítulo.
O livro é tão simples e descomplicado, transmite uma paz e nos possibilita reflexões profundas.

Pra quem ainda não leu, sugiro a leitura. Vale a pena!
Pra quem já leu e gostaria de compartilhar sua experiência: fiquem a vontade!

Encerro com um trecho que chamou muito minha atenção: "O esforço maior já foi feito. A cruz mais pesada já foi carregada. A promessa do Pai, o Ágape, foi cumprida. Cabe a nós apenas assumirmos essa salvação vivendo em nosso dia a dia o amor." (p. 101)

Até a próxima! ;)

Jornada Mundial da Juventude Rio 2013: SAUDADE!

Olá leitores! Pela quantidade de posts no ano vocês devem imaginar como anda minha vida. (hehe) Bom, mas vamos lá.

O título desse post já diz muito. É, eu fui a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. E hoje, exatamente hoje, faz um mês que embarcamos rumo ao Rio. E a saudade está grande.
Sobre a Jornada não há muito a dizer, todos já leram, ouviram e viram um pouco sobre como foi. Leiam aqui mais um pouco: Blog do Padre Josélio e no Blog No Matter What.
Mas vou contar um pouco sobre a MINHA Jornada, porque eu acredito que lá cada um viveu a sua Jornada, cada um pôde escolher de quais programações participaria, em quais lugares iria, como iria, o que comeria...
A minha Jornada foi sofrida? Foi! Vieram as dores, as filas imensas para o banheiro, os pés doloridos por caminhar tanto, as costas doloridas por carregar tanto peso. Mas nada disso hoje é lembrado, tudo valeu à pena pela causa maior que era estar lá.
Mas a minha Jornada teve pessoas bondosas nos ajudando o tempo todo, teve pessoas amigas que permaneceram ao meu lado durante as dificuldades encontradas, mas principalmente, durante as maiores emoções vivenciadas. A minha Jornada teve canto, alegria, dança, pulo, grito, teve emoção. Teve amor. Teve amizades. Teve fé.
A minha Jornada teve troca de experiências, não importa se falassem o mesmo idioma ou não, porque o nosso idioma foi o amor. Teve um Papa muito querido e simpático que ficou próximo de nós. Aliás, a minha Jornada teve dois Papas, um outro, que de longe, acompanhava e rezava por aquela Jornada que ele idealizou.
Lá eu vi Argentinos muito simpáticos e felizes por terem um Papa de sua terra. Eu vi a Praia de Copacabana lotada de jovens dormindo na noite da vigília. Eu ouvi as ondas do mar quando o Papa Francisco pediu um minuto de silêncio pelos jovens da Guiana Francesa que morreram a caminho da JMJ. Eu vi oração na estação de trem, eu vi pessoas dançando e cantando dentro dos metrôs. 
Eu vi cadeirantes fazendo sua peregrinação até a praia e depois pensei: tem gente que reclama. Eu vi um Rio de Janeiro super lotado, mas vi também um Rio de Janeiro super organizado, limpo e acolhedor. Eu vi sorrisos. Eu vi amor. Eu vi fé.

Saudades desses dias especiais.

Sociedade do contra

Quanto tempo, não é mesmo, queridos leitores. Primeiro post de 2013. E vem cheio de indignações.

O título já diz bastante coisa. Vivemos em uma sociedade do contra. Uma sociedade que prefere remediar do que prevenir. Uma sociedade que prefere punir do que ensinar.
Essa doentia sociedade em que vivemos é capaz de investir milhões em presídios, viaturas, delegacias, salários dos policiais e salários reclusão; e não é capaz de ensinar os verdadeiros valores já no berço. Gastam milhões em campanhas políticas para eleger o melhor para nosso país, nosso estado e nossos municípios e o que vemos é o nosso dinheiro sendo jogado fora, nossas esperanças destruídas; porque eles precisam abrir inquérito para descobrir roubos, precisam fazer CPI para descobrir fraudes e mais fraudes.
Essa sociedade do contra, que investe em casas de recuperação, em presídios, em salários disso e salário daquilo; poderia investir muito mais na base da sociedade, na educação, na cultura mais acessível ao povo (mas eu falo de cultura de verdade, não lek lek, nem bara berê), no auxílio de projetos fantásticos, na oferta de empregos e bolsas de estudo.
Mas essa sociedade é tão doentia que ao oferecer bolsas de estudos oferecem também a oportunidade de fraudes nas suas provas, ao oferecer empregos oferecem também altas taxas de juros para acabar com o salário de qualquer universitário ou pai de família, ao oferecerem vida digna oferecem também drogas, álcool, prostituição.
Não quero dizer aqui que não precisamos do 'remédio' (policiais, casas de recuperação, presídios, etc.), mas quero salientar a importância que seria se preveníssemos tantos absurdos e possibilitássemos uma diminuição nos 'remédios' da sociedade.

Já dizia o grande ditado: "É melhor prevenir do que remediar."

Vivemos em uma sociedade doentia e viciada em 'remédios', somos filhos dessa sociedade do contra, mas ainda dá tempo de mudar. Vamos à luta!
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